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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Ceará - Nova alternativa na telefonia fixa

Fruto da união com a Telefônica, o chamado Vivo Fixo terá operação ancorada ao sinal sem fio, diz a operadora (Foto: Divulgação)
O mercado de telefonia fixa no Ceará ganhou mais um ator na manhã de ontem. Depois de anunciar, no começo do semestre, o aumento em 50% da capacidade do sinal, a Vivo começou a operar assinaturas fixas. Fruto da união com a Telefônica (de São Paulo), o chamado Vivo Fixo tem como diferencial a operação, a qual é ancorada no sinal sem fio e ainda alia internet wi-fi e planos para celular no pacote.

A meta, segundo o diretor da empresa para a região Nordeste, René Ruszki, é aumentar a participação no mercado local, atualmente em 6,5%. Para isso, inicialmente, o novo serviço chegou em Aquiraz, Cascavel, Caucaia, Eusébio, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacatuba, Fortaleza, Horizonte, Pacajus, Pindoretama e São Gonçalo do Amarante. De imediato, o novo serviço da Vivo disputa diretamente com o chamado OI Conta Total. Detendo apenas 6,5% do mercado cearense, a Vivo pretende, com a investida, reverter o cenário local. Em âmbito nacional, ela é a líder, sendo a OI a quarta colocada.

Sinal garante diferencial

Sem revelar nem o investimento nem a expectativa de novas assinaturas para o novo serviço, Ruszki garantiu que o sinal atual oferecido tem capacidade para atender três milhões de pessoas e, "caso fossem seis milhões, atenderia normalmente".

"Tudo se deu no chamado adensamento e aumento das nossas antenas", detalhou sobre o investimento realizado pela empresa no começo do ano. Sem fazer uso de cabos ou antenas instaladas na casa do cliente, o Vivo Fixo funciona com aparelhos específicos - comprados na loja da empresa ou avulsos - e os quais repassam o sinal captado das antenas da Vivo para a internet wi-fi da casa.

Mais de um ponto

Outro diferencial é que o usuário pode fazer uso de mais de um ponto de acesso, bastando colocar o telefone na tomada.

"Dependendo do aparelho escolhido, pode se ter uma cobertura de 200 metros quadrados sem interferência no sinal da internet ou do telefone", afirmou. Para assinar o Vivo Fixo, os clientes precisam morar dentro de um raio de 1km da antena.

Para fazer uso do Vivo fixo, os clientes precisam estar morando dentro de um raio de alcance da antena que varia de 500 metros a 1 quilômetro.

Expansão e TV

O Ceará é o nono estado do País e o primeiro do Nordeste no qual a Vivo opera telefones fixos e, segundo revelou Ruszki, a chegada em novas áreas do Estado depende da liberação para a instalação de novas antenas.

Outro ramo a ser explorado também foi revelado pelo diretor regional da empresa ontem. Já operado pelas principais concorrentes, o serviço de TV é aguardado na Vivo para o próximo ano.

4G reafirmada

O diretor da regional Nordeste da Vivo, René Ruszki, ainda reafirmou o compromisso de operação do sinal da chamada telefonia de quarta geração (ou 4G) em Fortaleza a partir de abril de 2013, seguindo regras do contrato firmado com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A empresa arrematou o segundo lote do leilão promovido no mês passado.

"A nossa meta era este lote, que permite operar na frequência de 2,5 gigahertz. A frequência dá uma capacidade maior de velocidade", contou René Ruszki.

Além de Fortaleza, dentro da área 10 dirigida por ele, apenas Recife também contará com o serviço. Ambas as cidades entram por conta da exigência de as cidades-sedes da Copa possuírem 4G até abril de 2013. "Até 2016, cidades com 100 mil habitantes também terão internet 4G", acrescentou.

Dentro do investimento de R$ 24, 3 bilhões a serem aplicados em todo País pela Vivo, Ruszki disse está preparando a cobertura e a qualidade do sinal da operadora.

"É necessário um maior número de antenas e com esse adensamento a gente se preparou. Estamos tranquilo em relação a isso", salientou.

Ainda de acordo com o diretor da regional Nordeste da Vivo, a estrutura física das antenas atuais será reaproveitada na instalação da 4G. No entanto, por conta da frequência, é necessário a colocação de mais pontos de distribuição de sinal.

Fonte: Diário do Nordeste

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